SER UM FÃ É...
FÃ
"Ser um fã é...
ai minha gente , o que eu já chorei porcausa do menudo não esta no gibi. me lembro como hj em portas de hoteis gritando lutando por um aceno , minimo, até mesmo na direçao errada , mesmo assim pensaria que era pra mim. quantas calças de jesus( gigantes) tive que passar pra poder ganhar a grana e comprar posters dessa turma. quer saber , nao tenho foto com eles, nao tenho autográfo, tinha 11 anos quando vieram e até hj guardo na lembrança as sensaçes maravilhosas dessa fase. gostoso demais ser fa viu. por isso que procuro corresponder num beijinho, numa cançao, olho no olho, porque sei o quanto é gostoso esse carinho.
durmam bem e sonhem com ROBBY!!!!!"
Tirando a distância de nossas contas bancárias e de estatura, Ivete e eu somos "parceiros" de geração, fato este que me faz dizer que...eu também ouvia MENUDO!KKKKKKK Aliás, quem não ouvia "Não se reprima" (que às vezes confundíamos como "doce reprima, doce reprima, doce reprima...kkkkk")? Fala sério, aqui em Santo André (São Paulo/ Brasil) teve um show histórico onde parecia que todo o Estado de São Paulo estava lá. Quando somos crianças, tudo parece grande mesmo. Chovia, o estádio onde ocorreu o show estava cheio de lama, gente brotando por todo o canto. Éramos pequenos, mas nada do que houve ficou para trás. O show era todo playback com fitas k-7, que vez ou outra enroscava kkkkkk O vento quase derrubando as divisórias do palco, deixando os organizadores de cabelo em pé pra tentar tampar o espaço em que os artistas esperavam para surgir no palco. Aquela fumaça que tampava todos num momento e em outros não adiantava nada. A mulherada eufórica e estérica sendo levada de maca ou de colo até uma ambulância para ser socorrida. Os gritos clássicos "Começa! Começa! Começa!" e nada do show começar, pois atrasou "pacas". O povo com aquelas roupas coloridas como o grupo usava, uma por cima da outra e um quase "turbante" na cabeça. As capas e lonas de plástico sendo improvisadas para cobrir o povo que NÃO SAIU DE LÁ POR NADA QUE FOSSE OFERECIDO!!
Estávamos numa época que foi sim marcante, importante, i-nes-que-cí-vel! Hoje, quando este assunto vem à tona, independente do local e com alguém da minha geração, é quase unânime quem não esteve neste show! Gente que nem conhecia, de repente estava me contando os detalhes deste episódio que tornou-se hilário nos tempos de hoje.
Talvez Ivete não estivesse neste show, já que foi aqui pros lados de Sampa e sem sei em quais outras "bandas" ele ocorreu, mas com este seu depoimento me fez recordar destes instantes de alegria que hoje falo vez ou outra, afinal, são recordações de épocas que vivemos de verdade, curtíamos aquilo tudo como era, tudo parecia chique, era fantástico. Era uma época em que ser criança era acreditar que tudo tinha magia, um artista era um ser diferente, superior, poderoso... nada mais se via, nada mais se pensava além disso.
Hoje já assistimos um show que será gravado em DVD, nossos filhos e/ou sobrinhos escolhem que personagem de desenho animado de tv a cabo vai comprar os materiais escolares. Não se vai à livraria comprar o histórico "Dona Benta" porque na hora do almoço foi mostrada uma receita que já está disponível na internet.
Enfim, nossos momentos ainda acontecem, porém são outros totalmente contrários aos que passamos naquele show de Santo André. Existem muitos outros momentos, sem dúvida, afinal sou um fã e tenho os meus ídolos, mas este citado por Ivete ainda mostra que ser fã não é sinônimo de caretice, cafonice ou outros "ices" que venham nos classificar, pois ela, sendo na época só uma fã, guarda até hoje aquele sentimento de admiração e respeito por um ídolo. Talvez seja este o diferencial entre determinados artistas, algo que foge um pouco das normas marketeiras e televisivas, pois artistas podem ser fabricados da noite para o dia, mas experiências, recordações e demonstrações deste gênero, não. "Ivete, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver!"
"quer saber , nao tenho foto com eles, nao tenho autográfo(...)e até hj guardo na lembrança as sensaçes maravilhosas dessa fase. gostoso demais ser fa viu. por isso que procuro corresponder num beijinho, numa cançao, olho no olho, porque sei o quanto é gostoso esse carinho"
Palavra de fã!
Coração de fã, não se engana quando àquele artista será o seu ídolo.
ResponderExcluirCom Netinho, foi mágico. Só tive uma pequena influência de uma prima minha, que morava em Salvador e me "apresentou" a música baiana, dentre eles, lá estava a Banda Beijo, sem perceber que ela, na época, estava sendo desfeita. Pra mim, era somente mais uma banda, mas não imaginaria que se tornaria, pra mim, A BANDA, mesmo não usando mais o nome Banda Beijo. Não sabía porra nenhuma naquela época. Então, surgiu Netinho, e em todos esses anos, vim cultivando este sonho, enfrentando as críticas dos conhecidos.
- Ah, Netinho nem sabe que você existe... E muitas outras coisas, durante vários anos.
Pois bem, dentre as músicas que eu ouvia nas rádios, no ano de 1994, Netinho foi quem se destacou comigo, e hoje, está aí, pra todo mundo e familiares ver, que eu soube esperar para um dia, meu ídolo saber da minha existência.
Só realizei este meu sonho, depois que ele retornou à ativa. Antes, tudo era só um sonho. Hoje, 15 anos depois, vivo nele. Netinho sabe muito bem quem sou, mas mesmo assim, sem me deixar encantar muito.
Então, que cada pessoa respeite o ídolo alheio.
Pois é, só falta o meu dia chegar, né? rsss
ResponderExcluirEu não tive influência de ninguém para conhecer o trabalho de Netinho, foi gosto mesmo. Mas sou fiel à minha coleção e ano a ano fui colocando sempre, mais um cd na estante. E agora já começaram os DVDs! Sou eu que curto mesmo, então, estou nem aí pra quem não gosta!
Obrigado pela visita e seja bem-vindo!!
Vc Também?!!!!!
ResponderExcluirEu fui no show, quase fui esmagada e passei praticamente 2 dias sem comer, quando eles foram embora adoeci, estava fraca, mas valeu a pena, fiquei bem pertinho, chorei gritei parecia que ia morrer!
Graças a deus fiz tudo isso aos 15 agora meu gosto é mais calmo, não iria novamente fazer isso tudo.
Somos irmãos menudos, hein?
Abraços!