Fotoblog: Domingo de Páscoa… #pascoa
por Marcelo Moraes
Domingo de Páscoa. Sempre que este dia chega, posso me lembrar do quanto tudo foi mudando desde a minha infância para cá: refiro-me aos ovos, ao “coelhinho da Páscoa”. A forma de comemorá-lo não muito, pois sempre há uma reunião entre amigos ou familiares (reduziu-se apenas a sua quantidade – E COMO REDUZIU!). Depois de acreditar fielmente no Papai Noel, por que não acreditaria no Coelho da Páscoa? Simples é ser criança, não se tem o compromisso da responsabilidade, apenas o de aprender com os adultos. Pena que, às vezes, aprendemos mais fantasias que a realidade e chegamos neste mundo adulto com muitos despreparos para a vida, aí algumas famílias não se formam, casais não convivem em casamento e tudo vai se fragmentando. Quem não carrega um exemplo disso, não é um mero mortal! Convencer-se sobre o Papai Noel ainda é mais fácil, você tem toda uma história envolvida para saber de onde ele veio, para onde ele vai e com quem. Mas com o tal Coelho da Páscoa, ai, ai, ai… Entender que Coelhos não botam ovos, e muito menos de chocolate, daria certo para um ser mirim, que entende que Páscoa é como um Natal adocicado, onde o presente é para se comer? Não! E pelo menos isso noto nos dias de hoje. Ao perguntar aos alunos ou algumas crianças conhecidas sobre esta data, Páscoa é e sempre será o “dia de ganhar ovo de Páscoa, de ganhar ovo de Chocolate”. Alguns até dizem “Ganhar coelhindo da Páscoa”. Uns já viram o tal “Coelhinho”, que é enorme e distribui chocolates, mas nenhum deles sabe onde ele vive e com quem! E nem preocupam-se com isso também. Precisaria? Nunca me perguntei quando criança e não vi importância nisso, mas depois de adulto você passa a concatenar estas etapas da vida e percebe que só viveu um momento “ser criança”, em parte resultado do comércio, em parte resultado dos adultos que não alimentavam o verdadeiro significado da Páscoa a todas nós, “crianças pequenas”. Poderiam não ter explicado, mas por outro lado, não deixavam de praticá-lo: reuniam-se em família e brindavam a Vida Nova, o recomeço de uma nova geração que mais um ano marcava presença em nossas famílias: as crianças. Sempre com o propósito de alegrá-las (de nos alegrar)!
Hoje, opções de ovos de chocolate, de tamanho, preço e qualidade não faltam, mas o lado criança de quem vai em busca de uns para presentear seus pequenos (filhos, sobrinhos e amigos), mantem-se lá, renovado a cada ano, com o desejo de trazer um novo sorriso, uma nova alegria. Enfim, uma Vida Nova.
Se a Páscoa não é comemorada pela visão religiosa por muitos, não deixa de valer o simples fato de estar com alguém compartilhando novas alegrias, novos momentos, afinal, o ciclo da vida está em constante movimento e no próximo ano teremos um novo domingo de Páscoa. E mesmo sabendo que o coelho de páscoa não existe de fato (apenas os coelhos “normais”), ele existe sim, tá? Talvez esta seria a mudança que pude notar, o novo olhar sobre tudo o que passamos a plantar naquela infância: sem medos, sem preocupações, sem saber o que aquilo viraria depois… Fertilidade nos pensamentos, vida nova para os próximos acontecimentos…
FELIZ PÁSCOA!!!!!!
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Marcelo,
ResponderExcluirNão só você via a Páscoa como um Natal adocicado. Creio que todas as crianças pensavam (e pensam) dessa mesma forma. Mas entender como coelho bota ovo, é complicado.
Abraços e uma ótima semana.