Verônica decide não morrer! #tv #novela #fofoca

por Marcelo Moraes

  Blogagem Coletiva: Minha cena preferida de novela

Às vezes ficamos presos aos fatos passados há muito tempo. Às vezes nos prendemos aos fatos passados recentemente e repetimos as mesmas falas pro resto da vida. Às vezes somos estranhos, alimentamos esta mania de lembrar do que foi passado. Às vezes as pessoas gostam porque faz bem, às vezes porque pode ser o bem que não podem fazer a alguém...Às vezes é bom porque simplesmente é para ser... Às vezes é bom sem se saber o porquê... Às vezes lembramos, esquecemos, mas quando lembramos, é fato: relembramos sempre! E chega a hora de dizer: “Vale a pena ver de novo!”. O quê?

Aquela cena de novela!

Olha lá aquele ciclo novamente: o mocinho querendo a mocinha; o bandido querendo dar o golpe no baú no patrão bem sucedido; a empregada sonhando com o cantor sertanejo ou o ator de novela (ou curtindo o “pagodin” na “buati”) e fazendo-se de coitada - ou bancando a filha da patroa de nariz empinado; o filho querendo mostrar a adolescência a la Malhação; a governanta com o amor platônico pelo patrão; o mocinho que descobre que tem um filho (ou uma filha); os encontros e desencontros que a vida coloca para todos. Ah, e tem os etecéteras, etecéteras e etecéteras também! Novela é assim: chega um, passa outro, uns ficam, outros morrem, outros somem sem motivo aparente. Depois tudo termina de forma previsível no capítulo final (Quem sumiu volta ou teve que fazer aquela viagem estratégica que o escritor encaixou na última hora por motivos de “força maior”).

Pois é, eu achava que fosse sempre assim. Achava!

Nas novelas, alguns elementos se repetem, porém, o tempero que “apetece” toda esta “salada” que degustamos com tanto gosto, tem um toque especial dos seguintes elementos:

• elenco impecável, com atores e atrizes de várias idades mas com uma sintonia fácil de se notar;
• equipe técnica sempre antenada;
• edição exata;
• trilha sonora sem exageros;
• uma trama com começo, meio e fim: surpresas em cada etapa da trama e sem o “enroleichan” que é de praxe na maioria das novelas de sucesso.

Para mim, estes elementos foram essenciais para entender por que que certas novelas nos fascinam tanto. Por que que certas novelas nos prendem, nos seduzem. Não, eu não sou um roedor de novelas: durante a infância até diria nomes, anos de exibição, horários, atores e personagens, mas há muitos anos também, não me prendo às novelas. Das poucas que vejo ou vi, sempre foram aos pedaços e totalmente sem compromisso(vendo por “acidente”). Mas algumas cheguei a ver por completo (também não sou de ferro, né? Rss).

Dizer nomes? Não me faça pergunta difícil! Personagens? Piorou!

Em um destes acidentes descobri a chamada da novela Cama de Gato. Só pela descrição da história decidi assistir ao primeiro capítulo. Nele, percebi de imediato o que teria: novidade! E eis aqui o meu registro:

    

A novela me atraiu, me abduziu, me consumiu, me surpreendeu, me cativou! Como quem assiste àquelas séries viciantes estilo Lost, House e afins, Cama de Gato me trouxe um novo conceito de ver novelas: a ausência da mesmice, a iniciativa de partir pro abraço apertado, vestindo a camisa do título da história, do parágrafo e do travessão dos diálogos narrados. Cada personagem com seu respectivo papel, teve tempo suficiente para crescer e se destacar em algum momento da trama. Sem exceção! Mas dizer que não teve nenhuma estrela de quinta grandeza, seria, no mínimo, um deslize, pois o papel encarado por Paola Oliveira (sim, aquelazinha de O Profeta, toda meiguinha e com carinha de só mais um rostinho bonito na TV), mostrou que para ser grande, não precisa virar #BBB nem manchete paga de uma “tititi da vida” para ter brilho: basta ATUAR! E este brilho se estendeu refletindo até na “Dança dos Famosos”, com a conquista do primeiro lugar no concurso!

O elenco todo merece meus aplausos (merece mesmo), mas o tapete vermelho, não tem como deixar de lado, vai para a vilã que desbancou Paola Bracho, de A Usurpadora (que eu também vi, e do começo ao fim), e até a inesquecível Nazaré de “Senhora do Destino”! E tudo isso, feito com uma sutileza ímpar! :D

Embora eu não seja noveleiro, esta novela me fez ver que eu não estou tão fora do termo como eu achava: neste período, saía do trabalho e ia rapidinho pra casa para não perder muito da novela, e por muito tempo fiz isso...rs Com a amiga tecnologia a meu favor, voltando do trabalho, num transporte coletivo, lá estava eu com a minha recém adquirida telinha digital ligada via celular, me registrando os últimos momentos da super vilã Verônica caindo em sua própria Cama de gato! Para quem acompanhou a novela sabe o quanto este momento foi marcante e cheio de surpresas.

Se não conseguir por aqui, veja no YouTube clicando neste link: Cena de Cama de Gato

Esta cena ainda não é antiga, mas acredito que não só para mim mas como para muita gente, será uma daquelas cenas de novela que VALERÁ A PENA VER DE NOVO também!

*Pena que não achei a cena completa, mas está valendo o registro.

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