Tocando em frente #memories #friends
Você não pode esperar por uma única pessoa. Você não deve achar que uma pessoa é única para você... Você pode acreditar ou desconfiar, mas deve arriscar....
Ligo o som numa canção que fala das “coisas do sertão”. Lembro-me das últimas horas daquele acontecimento. A memória sente-se traída, não por lembrar-se de ser memória, mas por falhar no armazenamento de todo aquele acervo dos últimos anos. São lembranças que traziam um pouco mais do que hoje dizemos “quem planta, colhe...” A música de início cessou, dando lugar à segunda. Sem que houvesse qualquer ligação, a canção intensificava os últimos momentos daquela memória... Tristeza, frustração, inconformidade... Raiva? Não, decepção. A canção me força a pedir bis, mas a deixo acabar e o CD seguir sucessivamente as suas faixas...
E falando em canção, imediatamente lembrei-me de outra: “Se a memória falha, o coração é quem responde...” O coração não pede muitas palavras, pois a memória até então, não deixa: faz-me lembrar que tudo caminhava bem, que os arquivos vividos eram legítimos, sem riscos de quarentena... Surge então, uma indagação: Nos traímos ao pensarmos ou somos traídos pelo que o nosso pensamento nos conduz a pensar?
A memória diz: você se enganou!
Troquei de canção, necessidade de um novo CD. Pausa no primeiro, pois este segundo rapidamente me remete a outras lembranças... Nesta canção, “há risos e memórias...”, as mesmas memórias que antes registravam um ponto final num acervo, fez-me abrir um outro para incluir novas extensões: de Alegrias, conquistas, respeito, companhia... Minha memória agora sente-se presa a estas canções... Tudo fora registrado como num extraordinário filme em cartaz...
Meu dia hoje foi deveras especial. Me trouxe lembranças de quem me traz boas lembranças... E a quem já não me traz mais, este mesmo dia me trouxe também uma outra lembrança: Distância! Agora, ouvindo aquela já citada canção, me vem o refrão:
“Se a memória falha, o coração é quem responde...”
E a memória de uma lembrança falhou (me fez lembrar que era engano), mas o coração respondeu, me fazendo lembrar de outro grande momento...
Triste estou? Não, agora não mais...
Segue agora um novo pensamento:
“O dia hoje foi divino!
Pessoas que nos querem bem
Nos fazendo um bem ainda maior!
E àquelas que não nos querem
Me veio na memória também
E a elas veio um refrão
Que não se encontra em nenhuma canção
Mas que nos conduz a uma grande lição:
Distância sim, proximidade não!
Distância sim
Achou confuso? Eu explico:
E assim vou tocando em frente. Se a memória falha, o coração é quem responde... E volto, então, com aquele CD de início, com a mesma canção falando das “coisas do sertão”…
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MUITO BELO O SEU BLOG. GOSTEI MUITO. SANDRA
ResponderExcluirPARA PARA CONFERIR A SUA COLETIVA DA VANESSA. MAS NÃO ENCONTREI.
ResponderExcluirTAMBÉM PARTICIPEI DA COLETIVA DA VANESSA. VENHA CONFERIR NESTE CANTINHO. FICAREI FELIZ EM TE RECEBER POR LÁ.
http://sandrarandrade7.blogspot.com/2010/05/coletiva-lwevis-carrol.html
CARINHOSAMENTE,
SANDRA
meu carissimo Marcelo eu não sabi o quanto a distancia é poderosa e curativa hahaha tem alguns seres que já cairam no efeito dessa palavra e confesso... demorou hahahaha
ResponderExcluirAbração meu querido