Sinapses
“Preciso tanto aproveitar você...Beijar tua boca...Olhar teus olhos...Dizer palavras de um futuro bom...”(JQuest)
Reservei este tempo para pensar. Pensar no quê pensar. Pensar em mim, pensar para mim, pensar se pensar ajuda mesmo a pensar melhor. Penso. Penso mais um pouco. Penso se desabafo minhas alegrias, ou se devolvo tudo como palavras de tristeza. Palavras nos fazem pensar, mas também, podem mudar nosso pensamento para melhor ou pior. Quero só pensar bem no que pensar para poder saber o que devo pensar. Pensar no prolixo: pensar em mim? pensar em ti?, pensar em nós? Ou só pensar neles? Ou só pensar nelas? Tudo vem em forma de tristeza para mim, pois as palavras que me cercam não dizem mais nada além de saladas frias de consoantes mal amadas, de vogais mal compreendidas. E, então, penso. Paro e penso novamente. Pensei em lhe dizer com esta minha escrita, ora tímida, ora ousada, ora esquecida, ora insegura, ora correta, ora frustrada algo de bom para lhe trazer de volta aquelas vogais esquecidas: Chamei, então, a companhia do “é (não é?), do “ê” (Por quê?) , do “oi”, do aí...”
Mas É difícil encontrar a alegria se o piso em que pisamos não tem nada de “concreto” e AÍ, o Ê some, e dizer “Oi” seria o maior dos castigos!
E quem consegue traduzir o retorno de um gesto, se não há forças para um aceno terno? É, penso que devo desabafar as minhas tristezas também, quem sabe assim a alegria se fortaleça e venha como a força de um líder e comande os outros parágrafos que possivelmente se seguirão. Pensei em dor, em desânimo, em decadência, em preguiça...
Recebi de ti um alerta, recebi um conselho, descobri uma solução. Mas aqui estou, pensando no que devo pensar para seguir em frente. Utilizo a linguagem oculta, dos pensamentos difusos, da mente confusa e bastante insegura. Novamente pensar na tristeza não me traz maiores dificuldades (Olha como ela nos acompanha a todo instante!). Parei por um momento e pensei: o que será que alguém pensaria de mim se estivesse lendo meus pensamentos neste exato momento? Certamente ela pensaria em solidão, em dor, em depressão... Traria para si os meus maiores problemas... Disseminaria palavras densas, contaminadas, infeccionadas, podres...
Se não quiser contaminar a mente de alguém, não traduza toda a tristreza em palavras, apenas pense...
Reservei este tempo para pensar. Pensar no quê pensar. Pensar em mim, pensar para mim, pensar se pensar ajuda mesmo a pensar melhor. Penso. Penso mais um pouco. Penso se desabafo minhas alegrias, ou se devolvo tudo como palavras de tristeza. Palavras nos fazem pensar, mas também, podem mudar nosso pensamento para melhor ou pior. Quero só pensar bem no que pensar para poder saber o que devo pensar. Pensar no prático: pensar em mim? pensar em ti?, pensar em nós? Ou só pensar neles? Ou só pensar nelas? Tudo vem em forma de alegria para mim, pois as palavras que me cercam não dizem mais nada além de saladas frescas de consoantes bem lavradas, e de vogais bem comedidas. E, então, penso. Paro e penso novamente. Pensei em lhe dizer com esta minha escrita, ora tímida, ora ousada, ora esquecida, ora insegura, ora correta, ora frustrada, algo de bom para lhe trazer de volta aquelas vogais esquecidas. E então eu disse...
Ou apenas pensei...
“Para. Repara, tente ver a sua cara
Contemple esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
A tudo que nós já passamos juntos” (JQuest)
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Um texto triste...de quem o amor esta atropelando a vida..
ResponderExcluirAbraços
boa semana
Marcelo Não sei na verdade como me sentir em relação ao seu post: alegre ou triste. Na verdade fiquei pensativa. E acima de tudo fiquei contente de ler um texto bem escrito. Um beijo Van
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