domingo, 22 de maio de 2011

Corrão, que o #meme vem vindo aí!

por Marcelo Moraes

BONSDRINK

Para tudo o que está fazendo, há coisa melhor para se ver neste exato momento. Há quem diga que sim, há quem diga que não, afinal, o que é bom ou o que é ruim ultimamente? O que pode ser superficial ou concreto na rede? O que se diz aqui, ou alí, ou em qualquer lugar pode mesmo ser levado a sério? E se não for, o que pode acontecer? Se perceber que, aos poucos, sua identidade virtual está mudando; se suas palavras já não são mais as mesmas, contenha-se, pois você acaba de ser contaminado por mais um daqueles implacáveis intrusos da comunicação: o #meme!

Por aqui surgiu o #bonsdrink
 

Não adianta reclamar, negar ou desviar do assunto, por mais que você procure se comunicar da melhor maneira possível (#comoassimbial), vez ou outra acaba se adequando a algum termo, digamos, exótico, coisa que, muitas vezes, chega a soar como um vazio do seu vocabulário e que ele o preenche imediatamente. As redes sociais não são mais um assunto da moda, uma moda passageira ou apenas uma moda, é uma plataforma (porque rede já é) para a comunicação constante, frequente, ininterrupta entre as pessoas que querem se expressar para uma ou várias outras de modo bem mais além-privacidade. E nela, também, surge a polêmica do internetês, do quase assassinato da língua portuguesa (para os conservadores de plantão), mas é onde as pessoas se entendem (ou, pelo menos, tentam), e neste caminho vale até o que não valeria se valesse apenas a nossa norma culta da língua “purtuguesa”...

 
 
 

Surgiu um novo idioma? Uma nova cultura? Uma nova ferramenta de comunicação?

 
Buscar origens de alguma coisa que rola na internet é meio sem sentido, afinal, a própria rede mundial não teve um marco-zero em seu início, e sim, mais de um. E começou de um jeito, depois ficou de outro, tomou proporções nunca dantes imaginada, e está aí na tua frente, aqui, na minha também, e estará em qualquer lugar fixo ou móvel. O que queremos com tudo isso? Ou não queremos? Deixo aqui mais uma pergunta: O que seremos?
Assim como temos que estar sempre alertas para explicar às pessoas que nos perguntam o que é um blog, ou twitter ou facebook, os novos termos que se replicam “a la gremilins” costumam “surgir” nos status de uma destas redes ou através dos mensageiros instantâneos. E foi assim, para fechar uma conversa irônica, animada ou divertida que li um “Aham, Claudia, senta lá”… E desde então, quando uso o termo com um novo alvo, lá vou eu compartilhando o famoso link:
 

E por falar em #twitter…

É, parece que agora ele não é mais um et entre nós. Não ouço mais a pergunta: “O que é este troço?”, mas sim “VC tem twitter?” O que era um ambiente mais restrito, de repente tornou-se um mar de todos, que está sendo habitado por internautas na mesma velocidade que os passageiros do Titanic lançados em alto mar, durante o naufrágio: todos caindo de uma só vez…  Parece que a moda é entrar de cabeça nas redes sociais  para ver o que tem para se fazer por lá. A meu ver, parece que querem fuçar a vida alheia de outra maneira, forçar amizades ou laços de amizades para serem vistos como pessoas comuns, ou quererem a atenção de uma maioria por outros meios possíveis. E aí a nova “virose” se propaga, viram #hashtags ou #trendtopics ou “O que estou pensando agora?, mais conhecido como ‘status’” no Facebook.

Curtiu? Não curtiu? Então volta pro orkut!

Acredito que muitos mIgUxUxxxxx dorahraum issu: o orkut está com um logo novo!
twitter#coisinhaorkut
NovoLogoOrkut
As estratégias vão mudando no decorrer da concorrida maratona de novos membros Facebook versus Orkut, que não é de hoje, mas isso mudará os rumos das redes sociais? Haverá mudança de comportamento ou o orkut já criou uma nova cultura online? Por mais que se crie novas redes, as pessoas buscarão algo novo ou apenas vivenciarão um mais do mesmo, novamente?
Sonico, Badoo… Beltrano….Octopus…Y!Meme…Buz…Windows Live… Tudo isso, com certeza será já é um passaporte para a indústria do marketing aguçar ainda mais o consumismo na rede. Pelo menos isso vejo como algo “novo” intensificando nestas redes. Mas garanto que nenhuma delas traz este grande prazer de se postar num blog, “nénaum”, blogueiros de plantão? \0/
 
Mas se você ainda se pergunta “O que é este raio de meme?”, a excelente matéria do Olhar Digital está aí para te ajudar a se interar no assunto: #cliquedja

 
A cada ano que passa, um novo #meme surge, uma nova rede social vira a estrela da vez. Ok, mas eu ainda insisto e persisto em dizer: “Você tem Skype?”

O hoje é o ontem de amanhã! #ficadica

Já não escrevo mais cartas manuscritas, não mais compro selos, e mais uso o celular que o telefone fixo. Se eu não souber explorar estas ferramentas tecnológicas para a comunicação, como vai ser o futuro deste nosso passado, atual presente? Sendo assim, estas expressões já fazem parte do nosso comportamento através da rede, muitas vezes indo além dela, mas que não podem ser ignoradas, afinal, quem está na rede é pra se comunicar, e cair no mais do mesmo de criticar estas expressões só vão deixá-las ainda mais inseridas neste espaço. Dica infalível: usar o bom senso. Simples assim.  E, pensando bem, que mal tem eu curtir meus #bonsdrink com alguém, hein? #partiu
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