sexta-feira, 22 de julho de 2011

No SÓ da Solidão

por Marcelo Moraes

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E por aqui me vejo no SÓ da solidão
Sem mais um ao lado,
Sem nenhum ao meu alacance


Chegou o isolamento
Sinto-me só quando o só não mais existe
Mas tem a mente, ela persiste
Tem a emoção, ela resiste


Vou deixando mais distante
Aquele companheiro de todo o instante
Enquanto o só da solidão
Se faz presente desde então


Passo a passo um caminho se faz
O tempo não para, você também não
Então vem a decisão:
Não tratar a solidão
Como única opção


Há em mim outros sentidos, além da razão
Se caminhando só não busco a solidão
Por que, então, acreditar em sua ação?


Toco no tempo que me toca
No rodapé da hora...
Nas paredes do minuto...
Na lage do segundo...


E na porta do dia
Sempre pronto a lhe dizer 
Quanto boa és   
Esta tua companhia!


Tempo que me toca
Tempo que me guia
Tempo que me ensina...

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6 comentários:

  1. Marcelo,o poema é seu?Gostei muito.
    Eu sou desses que prezam uma certa "solidão necessária" às vezes.
    Parabéns.
    Abraços do James.

    ResponderExcluir
  2. @jamesp.
    Sim, é cria da casa! :) Obrigado! E o tempo continha sendo o nosso constante companheiro. Abraço.

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  3. Parabéns pelo poema!!!
    Adorei...
    bj

    ResponderExcluir
  4. Gostei do poema, principalmente com o jogo de palavras utilizando o termo"só".

    Abraços, Marcelo.

    ResponderExcluir

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