No SÓ da Solidão
por Marcelo Moraes
E por aqui me vejo no SÓ da solidão
Sem mais um ao lado,
Sem nenhum ao meu alacance
Chegou o isolamento
Sinto-me só quando o só não mais existe
Mas tem a mente, ela persiste
Tem a emoção, ela resiste
Vou deixando mais distante
Aquele companheiro de todo o instante
Enquanto o só da solidão
Se faz presente desde então
Passo a passo um caminho se faz
O tempo não para, você também não
Então vem a decisão:
Não tratar a solidão
Como única opção
Há em mim outros sentidos, além da razão
Se caminhando só não busco a solidão
Por que, então, acreditar em sua ação?
Toco no tempo que me toca
No rodapé da hora...
Nas paredes do minuto...
Na lage do segundo...
E na porta do dia
Sempre pronto a lhe dizer
Quanto boa és
Esta tua companhia!
Tempo que me toca
Tempo que me guia
Tempo que me ensina...
Gostou? Não gostou? Então, digitaqueeuteleio!
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Marcelo,o poema é seu?Gostei muito.
ResponderExcluirEu sou desses que prezam uma certa "solidão necessária" às vezes.
Parabéns.
Abraços do James.
@jamesp.
ResponderExcluirSim, é cria da casa! :) Obrigado! E o tempo continha sendo o nosso constante companheiro. Abraço.
Parabéns pelo poema!!!
ResponderExcluirAdorei...
bj
@Kellen
ResponderExcluirObrigado! Bj
Gostei do poema, principalmente com o jogo de palavras utilizando o termo"só".
ResponderExcluirAbraços, Marcelo.
@Valdeir
ResponderExcluir:D